domingo, 6 de dezembro de 2015

Trabalho dos Alunos do 1º ano do Ensino Médio do C.E. Buarque de Nazareth. Gênero Textual Reportagem. Os alunos trabalharam a questão da seca com a qual a nossa cidade sofre, relatando os graves problemas do rio Muriaé, rio que banha a nossa Itaperuna, no noroeste do estado do RJ. Pena que não consegui postar o vídeo com as repórteres Ana Carolina Martins e Raiana Ferreira, por ser muito grande. Mas mesmo assim, nota 10!

Rio Muriaé seca completamente na região de Itaperuna, RJ

O longo e forte período de estiagem que passam os municípios de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, desde 2014, provocou uma redução drástica do nível do rio Muriaé em ambos os estados. No noroeste fluminense a situação é mais delicada.
Segundo a Defesa Civil, em vários trechos entre os municípios de Italva e Laje do Muriaé, passando por Itaperuna, o rio está completamente seco e não apresenta vazão alguma. Desde o início do ano, a região raciona água potável para consumo humano e na zona rural; produtores que já perderam tudo com a falta de chuva, agora tentam sobreviver perfurando poços para alcançar o lençol freático mais próximo.
Ao todo, mais de 150 mil pessoas, de acordo com o governo do Rio de Janeiro, enfrentam problemas de abastecimento de água devido ao nível mínimo do rio.
Em Itaperuna, por exemplo, a régua da estação telemétrica que o Corpo de Bombeiros utiliza em períodos de cheia, está fincada sobre uma pedra, sem ao menos um milímetro de lâmina d’água para registrar o nível mínimo.
O Muriaé banha 8 municípios sendo 3 no Estado de Minas Gerais e 5 no Estado do Rio de Janeiro. Em ordem, de acordo com a proximidade à nascente, os municípios são os seguintes: Miraí (MG), Muriaé (MG), Patrocínio do Muriaé (MG), Laje do Muriaé (RJ), Itaperuna (RJ), Italva (RJ), Cardoso Moreira (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ).
Somando a população destes 8 municípios, de acordo com o CENSO 2000, chegamos a um total de aproximadamente 636.275 habitantes servidos diretamente pelo Muriaé e a uma área geográfica de 7.465 km2 .
Dados geográficos:
O Rio Muriaé nasce na Serra das Perobas a cerca de 300 metros de altitude no Município de Miraí, Estado de Minas Gerais e deságua no Rio Paraíba do Sul na altura do município de Campos dos Goytacazes

A última enchente vista pelos moradores da cidade de Itaperuna estado do Rio de janeiro foi no ano de 2012 em Janeiro. Percebe-se que de lá pra cá, foram 3 anos consecutivos com o nível do rio abaixo do normal. Espera-se que possa vir chuva, pois se continuar nessas condições, só terá água por mais ou menos uns 15 dias...
Peixes agonizam por oxigênio, e a busca de água para a sobrevivência é grande; não só os peixes, mas nós seres humanos necessitamos de água para sobreviver, então temos que diminuir a poluição nos rios, o uso desnecessário de água potável e economizar água. Não desperdicemos, pois nosso rio está abaixo do normal e a seca está a cada dia maior em nosso estado. Precisamos de mudança, para a melhoria de todos nós.


Da redação do colégio Buarque de Nazareth, repórter Raiana Ferreira para vocês, leitores de toda a cidade.









domingo, 31 de março de 2013




Refletir para recomeçar! Bom ano letivo!


Atividades de Gramática aplicada ao texto





Atividade de Produção Textual



Atividade de Produção Textual


Repensando práticas e métodos


Nova Eja - Uma experiência enriquecedora


Consideramos que os jovens e adultos não concluíram os estudos em função de interdições sociais diversas que geraram seu afastamento da escola.  Entre os homens é comum o abandono da escola em decorrência da inserção precoce nos mundos do trabalho precário. Quanto às mulheres, essa mesma realidade ocorre complexificada por casos de gravidez. É comum que as mulheres abandonem a escola na adolescência em função da necessidade de “cuidar” dos seus recém-nascidos, ainda mais em uma sociedade marcada profundamente pela lógica machista. Deste modo, faz-se necessário compreender as temporalidades diversas próprias de cada grupo dos sujeitos acima especificados, no que tange a procura pela “escola”.
Quando nos referimos aos sujeitos integrantes da Educação de Jovens e Adultos, temos uma grande particularidade em evidência, a pluralidade de todos os envolvidos nesse processo educativo. Assim, como os/as estudantes, os/as professores possuem suas especificidades, práticas pedagógicas e sociais, todas relevantes para a construção de uma proposta para essa modalidade tão diversificada.
Considerando as especificidades da EJA, paradigmas próprios do nível regular de ensino fundamental e médio devem ser abandonados e novas concepções devem ser construídas, analisadas e praticadas.  Entendemos que a EJA requer a constituição de um grupo de professores e professoras com um perfil específico. Profissionais com sensibilidade e conhecimento do mundo jovem e adulto, de sua cultura e de suas formas de inserção nos mundos do trabalho.  Essa necessidade se torna ainda maior quando se propõe um projeto cuja base é o trabalho de equipe, que não se organiza por disciplinas estanques. Essa proposta exige professores e professoras dispostos a uma postura de igualdade e de solidariedade entre os participantes do projeto. A identidade dos professores e professoras, sua inserção política, sua experiência pedagógica, suas habilidades específicas são dimensões que se expressam no cotidiano da prática educativa. É importante que a heterogeneidade possa dialogar almejando à expressão e à vivência de valores éticos na construção conjunta de novos conhecimentos e saberes.
Jovens e adultos são desafiados a reconhecer e nomear os saberes por eles produzidos nas várias esferas da vida. Ao propor o reconhecimento dos saberes da experiência, consideramos a distinção entre conhecimento – produto formalizado de acordo com os cânones acadêmicos, reconhecido e valorizado socialmente – e saber – produzido pelos sujeitos na experiência, não adquire a formalização que confere o reconhecimento social. O desafio é então pronunciar o saber que emerge da experiência, do trabalho e da cultura para causar a reflexão sobre esses saberes.
A proposta metodológica precisa propiciar que os/as participantes da EJA estabeleçam entre si relações horizontalizadas e de confiança, vivenciando situações propícias para a formulação de perguntas, o exercício amplo da fala, as trocas de experiências e a produção e socialização de novos saberes e conhecimentos. Assim, a interação entre sujeitos, o respeito às identidades e a alteração das relações de poder se constituem em elementos fundamentais para a produção do conhecimento.